Satisfação no trabalho

 Onde fica a satisfação do trabalhador num cenário em que as organizações estão buscando cada vez mais investir em tecnologias avançadas para aumentar suas produções e otimizar os resultados a curto prazo? O trabalhador é cobrado de constantemente se adaptar às novas rotinas, mudando sua maneira de lidar com as suas funções diárias. 

Não basta ser apenas um profissional requisitado em sua área, o colaborador tem sido cobrado por estar comprometido com seus ideais e valores, e ainda por se sentir humanamente realizado. A necessidade em se sentir feliz no ambiente organizacional se tornou uma preocupação. 

Ao logo da história, grandes mudanças ocorreram no ambiente organizacional. Do trabalho, que era visto apenas como um fardo, hoje se exige que seja fonte de satisfação, de valorização e realização para o ser humano. Quando o trabalhador tenta entender qual é seu papel na organização, ele está a caminho de encontrar um sentido para o seu trabalho.

Algumas pesquisas apontam que apenas 13% dos profissionais no mundo estão comprometidos com seus empregos e realizados (Revista VocêRH – Maio/15).

O papel da empresa na satisfação do trabalhador

Para alcançar esta satisfação no dia a dia do trabalho é necessário que a empresa também se envolva no objetivo. Desta forma, cria-se uma cultura favorável, onde o clima organizacional seja facilitador de novas ideias. O trabalhador se sente melhor quando percebe que sua criatividade é estimulada, quando há a quebra de rotinas estáticas, monótonas e quando a empresa assume a importância dos esforços de seus profissionais.

O ponto principal em que a empresa pode colaborar é identificar a real necessidade dos seus colaboradores, valorizando-os através de salários e principalmente de benefícios justos e desejáveis. É importante ainda pensar que os ganhos não são apenas para a empresa, mas para toda equipe de pessoas que atingiu o objetivo esperado.

Empresas visionarias adotam práticas de gestão de pessoas onde o foco é o cliente interno, visando um colaborador “plenamente satisfeito” dentro e fora da empresa, que consequentemente produz mais e melhor. 

Sabe-se que felicidade não é um estado permanente, e que a busca pelo prazer é constante na condição biopsicossocial do ser humano. Com alguns cuidados estratégicos, os colaboradores retribuem com comportamentos assertivos, metas alcançadas, pontualidade, produtividade e com um sentimento único: o orgulho de pertencer a esse time.

Autora: Psicóloga Amanda P. Horn Silva, CRP: 06/124692.

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