É comum as pessoas terem dúvidas sobre porque o médico lhes receitou antidepressivo se o que sentem é agitação, ansiedade, medo ou confusão mental.

Os antidepressivos são indicados para tratar diversas situações de sofrimento, como quando você tem sintomas de depressão, ou mesmo de ansiedade, obsessões,  compulsão (por rituais, por comida, por compras), entre outros.

Os ISRS (inibidores seletivos da recaptação da serotonina) são atualmente os antidepressivos considerados mais seguros, pois atuam principalmente em um só sistema de neurotransmissão, o que otimiza sua eficácia e reduz seus efeitos colaterais, se comparados aos que eram utilizados até os anos 80 (que eram os antidepressivos tricíclicos, conhecidos como ADT; e os inibidores de monoaminoxidase, os IMAO).

Se corretamente administrado, o antidepressivo proporciona bem estar geral, sensação de vigor para a vida diária, redução do foco em pensamentos e comportamentos negativos e redução dos sintomas de medo.

Para obter o resultado esperado, qualquer alteração no uso, como aumento, redução ou interrupção temporária da dose deve ser discutida com o médico. Para minimizar o risco de recaída após o término do tratamento, deve-se utilizar o antidepressivo por vários meses após a remissão clinica (após a constatação da ausência dos sintomas). 

Você pode perguntar tanto para o seu médico quanto para a sua psicóloga quais são as opções de tratamento para o seu caso, se o antidepressivo pode ser um auxílio para você.

Algumas vezes é importante participar da terapia psicológica para alcançar os resultados mais adequados para a sua vida, a fim de aprender e colocar em prática pensamentos e hábitos mais saudáveis.

Autora: Psicóloga online Carine Campos, CRP 12/10.960.