Filhos pequenos

 

Cada um de nós já ouviu uma mãe perguntar ao seu filho: “Quantas vezes eu já lhe disse para não fazer isso?!” O “isso” pode ir de limpar a mão suja na toalha até bater em outra criança. 

Algumas vezes as mamães e papais sentem-se inseguros de lidar com a contrariedade dos pequenos, então procuram evitar confrontações desistindo de guiá-los. Se você perceber que está tendo esta dificuldade, tente manter a serenidade, mas não deixe de ser firme quando achar que a situação requer a sua autoridade. Peça novamente, oriente-o em pequenos passos sobre o que você espera que ele faça, ofereça recompensas de vez em quando, e desta forma ajude-o a obedecer.

Quando expressamos a nossa posição de forma objetiva, favorecemos com que nosso filho aprenda a habilidade de se comportar conforme alguma regra. Não significa que ele irá apenas saber seguir regras. Mas elas são importantes como primeira referência sobre o que deve ser feito e sobre as consequências por obedecer ou por desobedecer.

Os filhos pequenos gostam de testar se poderão colocar em prática suas vontades, às vezes bem excêntricas, algumas crianças fazem isso o tempo inteiro. Mesmo assim, não desista, defina algumas regras para começar e não abra mão da execução delas quando entender que é o momento adequado.

Se você já falou “mil vezes”, provavelmente o que o seu filho precisa não é que você explique mais uma vez seus motivos, provavelmente ele precisa entender que dessa vez você realmente acredita que ele irá fazer.

Aos poucos, os pequenos entendem que seus pais são a autoridade e com o tempo percebem que isso é o que lhes proporciona a segurança. Saber o que pode e o que não pode é muito mais confortante para o desenvolvimento da criança do que ela mesma ter que decidir suas ações desde pequena sem uma orientação.

Deixar a criança decidir sobre tudo o que lhe diz respeito é de certa forma delegar a ela a responsabilidade com sua própria educação.

Além disso, quando os pais abrem qualquer assunto para discussões prolongadas com o filho, propagam a dificuldade de lidar com o menor conflito que possa surgir no futuro. Na adolescência eles terão condições de sair sem a sua companhia e se não aprenderam a respeitar limites, será muito mais complicado para toda a família neste momento, para toda a família.

Autora: Psicóloga online Carine Campos, CRP 12/10.960.

Faça o seu cadastro aqui

Sou cadastrado | Esqueci minha senha

Faça o seu cadastro aqui

Sou cadastrado | Esqueci minha senha