Com frequência os relacionamentos negativos nos deixam com a sensação de que estamos literalmente de mãos atadas. Brigas, jogos de acusações, culpa, raiva, traição. Estes são alguns ingredientes de um cenário conjugal conturbado e sem harmonia. Tais inquietações podem provocar no individuo a crença limitante de que ele não é o suficiente para o seu parceiro, ou a constante insatisfação, da certeza de que não merece passar por experiência tão dolorida.
O sofrimento é tamanho e também as dúvidas, acabamos ficando por longo tempo em uma história desajustada. Preferimos isso a correr o risco de vivermos melhor, a imaginamos que seria uma vida de riscos, pelo simples fato de que seria uma vida diferente. E antes mesmo de sairmos deste circuito de negatividade, vemos-nos mergulhados em crenças limitantes e errôneas de que um novo relacionamento não daria certo, que tudo aconteceria do mesmo jeito, ficamos assim reféns do próprio sofrimento.
E como fazer para sair de circuito de negatividades? Quando estiver em uma relação angustiante, cheia de dúvidas ou sofrimento psíquico, procure ficar em silêncio consigo mesmo, busque contato com a natureza, tente de alguma forma entrar em contato com o seu silêncio, e com as suas verdades mais profundas. Faça esta pausa algumas vezes por alguns dias até que você consiga ficar neste estado de vazio sem dificuldades.
O objetivo é que você tome consciência da sua situação de verdade e principalmente que você dê abertura para descobrir novas alternativas para os seus problemas.
A consequência desta tomada de consciência é retirar-se da condição de vítima, porque você precisa se responsabilizar pela mudança que deseja alcançar, e assim poderá engajar-se para sair deste circuito de sofrimento.
Sair deste ciclo pode não ser tão simples, mas cada etapa vencida rumo à quebra de padrões de crenças disfuncionais poderá contribuir fortemente para uma vida mais tranquila, cheia de possibilidades e com escolhas mais assertadas.
E, se precisar, consulte um Psicólogo e descubra outros caminhos onde a sua mão possa alcançar!!
Autora: Psicóloga Eloiza Rodrigues, CRP 06/78.682.